MARIA LUIZA MOTA
( Brasil – MINAS GERAIS )
Graduação em Letras (PUC-MG). Pós-Graduação em Inovação Tecnológica na Educação (Faculdade Estácio de Sá-MG). Professora de Língua Portuguesa na rede estadual de ensino de Minas Gerais, ministra oficinas de Novas tecnologias na Contação de histórias.
Títulos literários: Menção Honrosa — X Concurso Escritora de Ouro (19910 – Editora Isi Litteris; Prêmip Publicação – VII Concurso Concurso Raimundo Corrêa de Poesia —Editora Shogun; Participação no livro “Poesia – Brasil – DGF Edições; Contracapa do livro “Do bico do Passarinho ao bico da caneta” de Paulinho Pedra Azul; Sócia Correspondente da Academia Nevense de Letras Ciências e Artes — ANELCA.
Possui cursos de Teoria do Desenvolvimento Científico segundo Piaget; A Significaçãopor Meio Linguístico; Estudos Linguísticos e Literários, dentre outros.
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CEM POEMAS CEM MIL SONHOS; homenagem aos 50 anos da Passeata dos Cem Mil: maior manifestação popular contra a Ditadura Militar no país. Organização: por Rodrigo Starling. Entrevista com Vladimir Palmeira. Belo Horizonte: Starling, 2018. 176 p. 14 x 20 cm. Capa: Jackson Abacatu. N. 09 814
Exemplar da biblioteca de ANTONIO MIRANDA
SOMOS UM
SOMOS NÓS
Manifestação popular
Toda a sociedade civil vai às ruas
Vencendo obstáculos sem fim,
Lança sua vida na história,
Numa corrida contra o eixo
Alcançando um belo desfecho
Com ações certeira, fatais,
Sustentando assim,
Nossos ideais.
PASSEATA IMPERIAL
Que saudade daquele tempo
que acreditávamos que manifestação das massas era
revolução
Dizíamos não!
o dizer sim, o dizer não e lutar por nossas convicções.
O partir, numa viagem sem certeza de que o voltar e ficar
nos multiplicaríamos em 100 mil
Memórias,
barricadas, paus, pedras, coquetéis molotovs,
democracia já!
uma palmeira se agiganta, como se tivesse quarenta
metros
de altura
uma passeata imperial
Robusta, sustentada por um caule liso, sem conta
com
nenhuma textura,
cores se misturam,
características peculiares geram frutos
não comestíveis,
indigestos para alguns seres.
Não esquecer, só querer.
E então...
a gente acredita mais
e se lança no espaço, num voo,
para ir mais longe, mais alto.
Rumo à democratização
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